A S S U N Ç Ã O
Quisera a doçura da inocência,
Brilhando simplesmente no destino,
Iluminando toda a existência,
Dando-me a pureza de um menino.
Desafortunado momento envolvente,
Desafiou a introversão à entrega,
Assim criando coesão aparente
Na razão ilusória que o amor prega.
Atraiçoado pela incoerência sumária
Na culpa por sentimento inconsistente,
Desaconselhando pois a intenção primária.
Sou réu, confesso, condenado e penitente
Na desventura do amor, apesar da
precedência,
precedência,
Por ti, quero com ardor a reincidência.
CPN,06/05/1985 MARCOS RS RAMASCO.
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