C A N T O
Certo dia, um cantor cantava,
Linda melodia que arrepiava,
Quem ouvia, acompanhava
E quem sentia até chorava.
Quem passava até parava,
Exultante se admirava
E ao cantante exaltava,
Que feliz! Encantava.
Surgiu, no entanto, a doce musa,
Invadiu-o como u’a intrusa
E derrubou-o com sua recusa.
Cessou então o seu terno canto,
Que trocado foi por soluçante pranto,
Porque ele a amava tanto . . . , tanto . . .
CPN,27/08/1985 MARCOS RS RAMASCO.
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