O T E M P O
D O P A V Ã O
O pavão abriu seu leque,
Correu à fonte, temendo que seque,
Regalou-se e o que pôde bebeu,
Sorveu tudo do pouco que recebeu.
Pediu tempo ao SENHOR dos tempos,
E teve à tempo o seu tempo,
Julgou bom tempo como passatempo
E quase a sem tempo teve mau tempo.
Está amando ainda que peque,
Entusiasmando mais e mais,
Precisando pisar no breque;
Exclamando muitos e muitos ais,
Saltitando e cantando tal moleque
E querendo te amar demais.
CPN,29/12/1983
MARCOS RS RAMASCO.
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