F O N T E
Minha língua, minha praia
Também minha laia;
Meu horizonte e fonte
Aos montes;
Alimento inteligente,
Inteira a gente.
Ela me cria
E a ela crio
E sei e creio
Que nela crio,
Não como pátria,
Mas como mátria,
Tal diz Caetano,
Também meu mano
E não há engano
Quando assim falo,
Pois ao amá-lo,
Homem e poeta,
A mãe decreta:
Que nesse domínio
E mesmo fascínio,
Siga-lhe os passos;
Até tento e faço
Rabiscos e traços
I n c o m p a r á v e i s,
I n i g u a l á v e i s;
Embora isso,
Não sou omisso,
Estou dedicado
E pacificado
E purificado.
CPN,06/09/2008 - MARCOS RS RAMASCO
Nenhum comentário:
Postar um comentário