R U
M O
Nesta
noite entre as noites perdida,
Sinto-me correndo à imagem querida,
Mas quando
perto chego, ela desaparece à prumo;
Uma
lágima em meu rosto e agora estou sem rumo.
Eu, se
procurava a tua imagem,
Então,
descobri a solidão.
Sou só
diante da frígida aragem.
Desespero, sofre-me o coração.
Um ar
gélido desce com a madrugada;
A lua alta,
abafa-me com o sereno.
Minha
direção que por DEUS é dada,
É o
caminho do céu . . . ,
sinto-me sereno.
Atrás de ti, se o rumo eu
perdera,
Encontrei no entanto o caminho divino
E toda
felicidade que procurava desde menino.
E num instante ilusório encontrei a vida
inteira
No
destino findo que ao acaso achou-me
E de
lá, tão distante, vi as lágrimas que em vão
Você
chorou-me.
CPN,24/05/1969
- MARCOS RS RAMASCO.
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