P A L M A T Ó R I A
Minhas mãos à palmatória,
A mim convence a tua história,
No tempo perdi minha razão
E tu a tua no rancor sem perdão.
Humilhe-me agora que estou a teus pés,
Por duas,três vezes, oito até dez,
Tripudie sobre meu ser suplicante,
Negue-me tudo o quanto antes.
Diante de ti pareço um idiota,
Porém, marcado pela derrota,
A alma aprende assim e adota
Coerente dor e ardor em brio,
Com insólita lágrima no olhar já frio
A suportar novamente o coração vazio.
CPN,22/08/1984
MARCOS RS RAMASCO.
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