P R I M E I R
A V E Z
(do livro: TRIST’ANJO)
Como se fosse a primeira vez,
Para que a memória não ferisse a paixão
E o amor tivesse a insensatez
De se tornar total e se tornar razão,
A sensação da imparidade
Me fez cúmplice do meu desejo,
Realçando com a clareza da realidade,
A intenção pura que almejo.
Ter teu passo em meu compasso,
Dar minha mão à tua mão,
Converter nossos receios em nosso laço,
Nossos anseios em nossa emoção,
Brilhar o amor que em teus olhos vejo
E cobrir o teu sorriso com meu beijo.
A.NOG./CPN,05/07/1985 MARCOS RS RAMASCO.
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